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Câmara Municipal de Cascais abre caminho a nova era na Fundação “O Século”

Acaba de ser assinada, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Cascais, a escritura pública de cedência em direito de superfície do terreno municipal anexo às instalações da Colónia Balnear, em S. Pedro do Estoril. Um ato que marca o início de uma nova era na Fundação prestes a celebrar 90 anos.
Com 5050 metros quadrados, o terreno situa-se entre as instalações da Colónia Balnear e a linha férrea e foi hoje formalmente cedido em direito de superfície por uma renda simbólica de 146,67 euros, por um prazo de 25 anos renováveis, para “utilização integral e ininterrupta no âmbito dos objetivos da Fundação”. 
 
Um compromisso estabelecido entre o município e a instituição criada em 1927 por João Pereira da Rosa e que, como salienta Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, “tem sabido interpretar o empreendedorismo social para rentabilizar as suas instalações e gerar receita para ampliar o apoio aos mais desfavorecidos”. “Uma sociedade que sabe promover a rentabilidade social é uma sociedade mais coesa e que tem mais oportunidades de sucesso”, reforçou.
 
Obrigatório vai ser, impôs o autarca, garantir que o projeto para o espaço “preserve a memória dos Capitães de Abril, pois foi aqui que decorreram as reuniões que conduziram ao 25 de Abril e à sociedade que hoje conhecemos”, sublinhou Carlos Carreiras.
 
“A Câmara Municipal de Cascais tem sido pródiga a ensinar a pescar”, referiu Emanuel Nunes, presidente da Fundação “O Século”, que durante muitos anos viu neste terreno “a solução para o futuro da Fundação. Com a assinatura desta escritura tenho a certeza de que nenhum de nós vai ver morrer a Fundação. Temos agora o penhor de sermos dignos e responder à CMC que todos os dias somos capazes de fazer melhor”, acrescentou.
 
O terreno já começou a ser limpo tendo sido demolidas, nos últimos dias, as construções em ruínas que ainda existiam. Num prazo de dois anos, serão apresentados projetos que passam pela instalação de uma residência assistida, um colégio e uma biblioteca, para recuperar a sustentabilidade económica perdida com o fecho da Feira Popular de Lisboa.
 
 
 
 

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