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Câmara Municipal de Cascais apresenta Diagnóstico à Acessibilidade para todos

Pavimentos desnivelados e escorregadios, semáforos e caixotes de lixo nos passeios, falta de informação pública para invisuais e de passeios fora do centro da vila são alguns dos aspetos a corrigir para que o ambiente urbano do Concelho de Cascais se torne mais acessível a todos. Esta e outras situações foram detetadas no Diagnóstico à Acessibilidade para Todos efetuado em três zonas do concelho e que visa propor medidas para melhorar a acessibilidade na rua e edifícios públicos.

Realizado pela Empresa M.pt., este estudo incidiu no centro da vila de Cascais (incluindo o centro histórico), Alcoitão e Tires. O diagnóstico incluiu ainda a análise a 24 edifícios públicos nestas freguesias, de modo a detetar situações que constituam barreiras à acessibilidade de todos os cidadãos.
Na rua as preocupações centram-se nas dificuldades que o cidadão encontra para se deslocar, tendo sido detetados problemas como árvores, semáforos e caixas técnicas (eletricidade, tv cabo, telefones, etc.) a ocupar metade dos passeios, estacionamento indevido sobre os passeios, abrigos de transportes públicos com degraus e falta de sinalética, entre outras.

Nos edifícios públicos há que corrigir situações como rampas com inclinação acentuada, escadas sem corrimãos, vãos de portas principais mais estreitos que o legalmente previsto, balcões de atendimento com altura superior a 80cm (impraticáveis para quem se desloca em cadeira de rodas, por exemplo). Mais grave será a ausência de instalações sanitárias dirigidas as pessoas com Mobilidade Reduzida, ou, em situações em que estas existem, estarem indevidamente equipadas.

Paula Teles, responsável pelo diagnóstico agora apresentado, isolou o problema do pavimento escorregadio que considera o mais grave: "Percebemos já que esse é o principal problema e que requer uma solução urgente. Não só para os deficientes, idosos, grávidas ou mães com carrinhos de bebés, mas para qualquer pessoa, é perigoso para qualquer pessoa caminhar numa calçada portuguesa antiga com estas condições", sustentou. As propostas de melhoria serão apresentadas e discutidas até maio deste ano.

Para Pedro Lopes de Mendonça, vereador do pelouro transversal da mobilidade e acessibilidade, este primeiro diagnóstico é uma “boa base de trabalho. Para já quisemos identificar o problema tal como o cidadão o sente. Doravante vamos prosseguir o trabalho com vista a tornar o concelho mais acessível a todos”.
Fruto de uma parceria m.pt® com a ESRI Portugal foi ainda apresentada a aplicação “Mobilidade” cuja adoção por parte do município pode trazer benefícios ao nível da melhoria da acessibilidade uma vez que permite a introdução e/ou remoção de barreiras à mobilidade de forma fácil e expedita e a baixo custo. Esta mais-valia decorre do facto de esta aplicação permitir gerar um mapa temático onde se demonstra o estado da acessibilidade no território e através do qual se pode mais facilmente orçamentar a remoção das barreiras encontradas, por rua e por tipologia de barreira.

Cascais Digital

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