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Câmara Municipal de Cascais e Imprensa Nacional-Casa da Moeda lançam obra: “Fernando Lopes-Graça e a Presença: correspondência” | 18 outubro | Museu da Música Portuguesa

Na próxima sexta-feira, 18 de outubro, às 21h00, o Museu da Música Portuguesa, no Monte Estoril, recebe o lançamento da obra “Fernando Lopes-Graça e a Presença: Correspondência”. Fruto de uma parceria editorial estabelecida entre a Câmara Municipal de Cascais e a Imprensa Nacional - Casa da Moeda, este trabalho resulta de um processo de pesquisa, transcrição, leitura e notas realizado por Ricardo António Alves e Teresa Cascudo.

A obra resulta de uma investigação produzida no âmbito do programa Praxis XXI – Projeto de “Investigação, Edição e Estudos Críticos de Música Portuguesa dos Séculos XVIII a XX” em que o Museu da Música Portuguesa esteve envolvido e vem enriquecer o conhecimento do trabalho de Fernando Lopes-Graça.


”Fernando Lopes-Graça e a Presença: Correspondência” é integralmente dedicado às missivas que o compositor trocou com os colaboradores do grupo Presença, entre os quais se destacam José Régio, João Gaspar Simões, Branquinho da Fonseca, Adolfo Casais Monteiro, Miguel Torga, Vitorino Nemésio, Júlio, António de Sousa, Afonso Duarte, Alberto de Serpa, Albano Nogueira e Jorge de Sena. O âmbito cronológico da documentação decorre do início dos anos 30 até final dos anos 60 do século XX, abrangendo um período central e bastante importante da nossa história cultural e política e mostrando também que o convívio epistolar com Lopes-Graça se manteve muito além da extinção da revista em 1940.


Muito cultivada entre intelectuais, escritores e artistas, a troca de correspondência era, à época, um espaço de diálogo onde expunham o seu pensamento, num exercício crítico da atividade política, intelectual e artística. A epistolografia é, por isso, uma fonte de investigação preciosa para o estudo de uma época, do seu contexto histórico e político.


Breves notas curriculares sobre os autores


Ricardo António Alves
Autor de estudos na área da História Cultural, publicou: 100 Cartas a Ferreira de Castro (1992; 2.ª ed., refundida, 2007), Correspondência (1922-1969) [Ferreira de Castro e Roberto Nobre] (1994), Eça e Os Vencidos da Vida em Cascais (1998), José da Cunha Brochado na Corte de Luís XIV (1999), Anarquismo e Neo-Realismo – Ferreira de Castro nas Encruzilhadas do Século (2002), Poezz – Jazz na Poesia em Língua Portuguesa (co-antologiador, 2004), Museu Ferreira de Castro (2005), Viajar com Ferreira de Castro (2006), Cartas a Ferreira de Castro [Jaime Brasil] (2006). É também autor de artigos dispersos sobre Alexandre Cabral, Almeida Garrett, Assis Esperança, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Ferreira de Castro, Francisco Costa, Jaime Brasil, Jorge Amado, José da Cunha Brochado, Luís Cardim, Mircea Eliade, Raul Brandão, Raul Proença, Reinaldo Ferreira (Repórter X), Roberto Nobre, Stefan Zweig, e os periódicos O Diabo, Gazeta de Lisboa, Renovação e Seara Nova. Dirige a revista Castriana – Estudos sobre Ferreira de Castro e a sua Geração.


Teresa Cascudo
É Professora Associada (Professora Titular) da Área de Música da Universidad de La Rioja (Espanha). Doutorou-se em Ciências Musicais Históricas no Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa, com uma dissertação dedicada ao compositor português Fernando Lopes-Graça, cuja versão revista foi recentemente publicada pela editora sevilhana Doble J. É investigadora do Instituto de Etnomusicologia-Música e Dança (INET-MD) da Universidade Nova de Lisboa e colaboradora do Centro do Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra. Foi assessora do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Cascais no Museu da Música Portuguesa, onde se conserva o arquivo musical de Fernando Lopes-Graça, período em que realizou o catálogo do espólio musical do compositor, editado pela Câmara Municipal de Cascais em 1997, e foi curadora das exposições sobre a sua vida e obra, Fernando Lopes-Graça, anos 30 e Fernando Lopes-Graça, anos 40. Tem publicado numerosos estudos relativos à história da música em Portugal desde fins do século XIX até aos nossos dias, assim como sobre o modernismo musical em Espanha, com especial destaque para a análise do papel da crítica musical na sua receção. Foi colaboradora no jornal Público entre 1999 e 2004.


 

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