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Cascais aumenta para 80 as camas em cuidados continuados

Existem mais camas disponíveis em Cascais, inseridas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Em apenas um ano, o número aumentou de zero, para 80 camas. Às já existentes nas várias unidades de saúde no concelho, juntam-se agora mais 64, decorrentes do protocolo assinado entre as Residências Montepio, na Parede, e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Prevê-se que a unidade esteja ocupada e a funcionar a cem por cento, tanto a nível dos cuidados continuados como na utilização privada, a partir do próximo dia 15 de dezembro.

Na cerimónia de assinatura de protocolo entre as partes, o Vereador da Câmara Municipal de Cascais, Ricardo Baptista Leite, afirmou que a saúde "é um eixo estratégico no desenvolvimento do concelho, como o presidente Carlos Carreiras tem vindo a afirmar." Baptista Leite justificou também a intervenção da Câmara no processo de negociação: "Quando tomámos posse, vimos que, em Cascais, local onde se pensa que todos têm as melhores condições, isso não é verdade; os munícipes que precisassem de cuidados continuados fora do privado, teriam de sair para outros concelhos - criando isolamento social, porque os familiares frequentemente não podiam acompanhar os pacientes. E só podemos corrigir as desigualdades sociais se trabalharmos em equipa e em rede."

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, também esteve presente e reiterou a importância da componente social na Saúde: "as famílias têm de estar próximas dos doentes e creio que todos concordamos que é necessária uma abordagem diferente, com um novo tipo de resposta. A rede social é realmente essencial." O ministro abordou ainda a situação de Cascais, onde "há muito ainda por conseguir. Não irei fazer mais neste concelho do que noutros, mas Cascais estava realmente debilitado."

"Vamos dedicar uma parte das camas das Residências Montepio aos cuidados continuados", disse António Tomás Correia, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Montepio, agradecendo ao Vereador Ricardo Baptista Leite "o empenho no processo negocial". Referiu ainda que o projeto teve um custo que ultrapassou os oito milhões de euros, ressalvando que, "por esta razão, seria inviável utilizarmos todas as camas da residência em cuidados continuados. Este projeto, da forma como foi feito, honra o Montepio, Cascais e também os aspetos paisagísticos."

Por fim, o Vereador lançou ainda um desafio ao Ministério da Saúde: "desejamos criar um projeto-piloto também para os cuidados paliativos."

Cascais Digital

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