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Cascais vai ter Academia das Artes no remodelado edifício “Cruzeiro” do Monte Estoril

O icónico edifício “Cruzeiro”, no Monte Estoril, considerado o primeiro centro comercial do país, vai acolher, após remodelação profunda, a Academia de Artes, um polo cultural dedicado às artes performativas que inclui uma escola de teatro, um centro de formação de artes audiovisuais, uma biblioteca e uma sala de espetáculos com 400 lugares.

Com a assinatura da escritura de compra e venda ao Fundo de Pensões do BPI, pelo valor simbólico de 100.000 euros, o edifício passou formalmente para a propriedade do município. Estima-se que a sua remodelação, a cargo do Arquiteto Miguel Arruda, comece já em 2017 e vá orçar em cerca de quatro milhões de euros.

“Depois do Bairro dos Museus que dá especial relevo às artes plásticas, com esta Academia das Artes nasce um novo «cluster» em Cascais dedicado às Artes Performativas – A Vila das Artes”, sublinhou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais na cerimónia de apresentação do novo projeto no Teatro Mirita Casimiro.

De facto, num raio de cerca de 500 metros encontra-se o Conservatório de Música de Cascais, a Escola de Dança, o Museu da Música Portuguesa e o auditório do Casino Estoril e agora “com o Edifício Cruzeiro a acolher a Academia das Artes, temos todas as condições para criar a Vila das Artes”, acrescentou o vereador.

No sentido de rentabilizar o investimento municipal que será feito com a remodelação do edifício “Cruzeiro”, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destaca que este será um projeto “em constante diálogo com a comunidade” e, em especial, com os dinamizadores culturais da vizinhança, referindo-se ao fundador do Teatro Experimental de Cascais, Carlos Avillez, ao Maestro Nikolai Lalov, responsável pelo Conservatório de Música de Cascais e Escola de Dança, e a Salvato Telles de Menezes, presidente do conselho de administração da Fundação D. Luís I que gere o Bairro dos Museus, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, e onde se inclui ainda o Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria.

Carlos Carreiras explicou também a intenção de acolher a Escola de Teatro de Cascais no remodelado edifício Cruzeiro: “Esta é uma forma de dar dignidade aos muitos talentos que passaram pelo TEC e pela Escola de Teatro, um património imaterial de valor incalculável e possibilitar a identificação de novos talentos e dar-lhes formação condigna”.

 Para além das instalações da Escola de Teatro, o TEC, que festeja o seu 51º aniversário, vai ainda beneficiar de uma nova sala de espetáculos no futuro edifício remodelado.

Em dia de aniversário, o TEC recebeu outra prenda anunciada em primeira mão pelo presidente da Câmara de Cascais: “ A nossa intenção é fazer do antigo edifício do Mercado do Monte Estoril uma unidade museológica para receber todo o rico espólio que o TEC tem vido a acumular ao longo do seu século de existência”.

Carlos Avillez, o principal responsável pelo TEC, presente na cerimónia de apresentação do projeto, não escondia a sua alegria pelas notícias: “É um sonho com mais de 50 anos que agora vejo concretizado”, confessou emocionado. 

O TEC é uma das companhias de teatro há mais tempo em atividade ininterrupta da Europa.

Com este projeto de requalificação do edifício “Cruzeiro” e do antigo mercado que será transformado em Museu do Teatro, Cascais dá mais um passo na recuperação do seu passado histórico, registando as memórias que fazem parte da sua identidade cultural, mas “sempre com uma visão de futuro”, salientou o vice-presidente da autarquia, Miguel Pinto Luz.

            

Cascais Digital

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