Está aqui
'Clean Up The Atlantic' recolhe mais de uma tonelada de lixo
Para um Mundo com menos poluição marinha.
A 11.ª edição do 'Clean Up The Atlantic' verifica-se um sucesso. Este sábado, na Baía de Cascais, e junto à orla costeira, na zona entre o Mexilhoeiro e o Farol de Santa Marta, duas centenas de voluntários envolveram-se ativamente na limpeza de lixo ao recolher 1180 quilogramas de entulho.
Por terra ou mar, a ação promovida anualmente pela Câmara Municipal de Cascais, pretende, acima de tudo, alertar e sensibilizar a opinião pública para a problemática da poluição marítima e o seu impacte negativo na biodiversidade e na prática de mergulho no concelho.
Sara Faria, coordenadora desta iniciativa, compara esta com as edições anteriores: "Temos este ano muito mais participações e, isso é um fator muito positivo, significa que as pessoas cada vez mais se estão a envolver nestas ações, a tomar consciência, por exemplo, a questão do plástico, estão a pôr mãos à obra e a tentar revertê-la".
No final da ação, o lixo foi pesado e deixado exposto durante algumas horas na Baía de Cascais para uma melhor tomada de consciência da população sobre o tipo de resíduos depositados no fundo do mar. O facto é que, desde 2008 com o 'Clean Up The Atlantic' já foram recolhidas 12 toneladas de lixo por cerca de 1400 pessoas.
"Este é um bom exemplo de democracia colaborativa, ou seja, um conjunto de cidadãos de forma voluntária têm a capacidade de ter intervenções que são muito positivas para uma comunidade mais alargada e isso é um objetivo pelo qual temos vindo a batalhar", enaltece o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.
Este projeto resulta de uma parceira do município com os centros de mergulho Cascais Dive, Nautilus-sub e a Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia (APPSA), mas sem voluntários como João Marques, biólogo de profissão, nada disto não seria possível. "Inscrevi-me porque esta é uma atividade engraçada que Cascais promove e não acontece em muitos locais. O problema do lixo marinho é muito atual e há que tentar combatê-lo". SJ
