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Compositor João Gil diz que Millenium Estoril Open é um “evento fantástico”

O compositor e guitarrista João Gil elogiou hoje a vertente desportiva do Millenium Estoril Open e disse que para si “é um orgulho enorme, como cascalense, sentir que se está perante um evento que suscita orgulho nacional, com um investimento muito grande da Câmara de Cascais”.

“Já dei os parabéns à organização e aproveito para reiterar esses parabéns por se verificar que, ano após ano, se constata uma melhoria bastante grande” em tudo.

“O evento é fantástico. É uma coisa que orgulha os portugueses, que orgulha Cascais. Cascais é um dos grandes spots do mundo no ténis e tem tudo para dar certo. O Estoril Open tem de galgar mais degraus, e quem sabe se um dia não estamos a falar de um evento a uma escala ainda maior. Estamos todos apostados em transformar o evento num acontecimento europeu e mundial”, garante.

Falando sobre a sua carreira, o compositor recordou que este ano está a comemorar 40 anos de “carreira rodoviária”, o que “já são uns anos valentes de muita música e de muitos grupos, desde os Trovante”, pelo que decidiu celebrar juntando 16 temas dos mais emblemáticos e convidar as novas gerações a participar no projecto.

“Juntei os velhos camaradas e convidei-os a cantar tema originais,. Fiz um cruzamento de gerações e criei assim uma grande familia para produzir um disco que vai sair agora a 26 de maio”, conta.

“Estou muito feliz com o resultado, acima de tudo porque é uma celebração coletiva, apesar de eu ser o compositor das canções, sou o denominador comum em todo esse trabalho”, diz.

“É curioso revisitar os temas. Por exemplo, convidei a Carminho para cantar o “Perdidamente”, o que necessariamemnte é diferente da primeira versão. O “125 Azul” é cantada pelo Carlão e  pela Lúcia Moniz… São versões controladas por mim é certo, mas são olhares diferentes”, sublinha.

“A sensação é que o cancioneiro é relançado novamente, como que se fosse novo”, afirma.

“É um olhar novo, porém com a cumplicidade dos mais velhos. É um jogo complicado”, explicou.

“Quando se usa a memória temos de ter dez mil cuidados em não atraiçoar, em ter respeito, mas sendo audaz”, acentua.

“O resultado é diferente e vai ser surprendente”, diz com evidente alegria.

“Tenho a noção que haverá pessoas que vão ficar..épá…épá!. Mas depois de ouvirem duas, três vezes começam a perceber. Outros vão adorar à primeira”, antecipa.

“João Gil por… “ são 28 canções, mais de trinta convidados, com uma faixa original do Rio Grande, da Ala dos Namorados,  dos Trovante, e com muitas coisas surpreendentes. Deu-me uma trabalheira, mas foi maravilhoso”, conta com excitação.

Entre as três dezenas de artistas convidados por João Gil para colaborar no novo trabalho contam-se Ana Bacalhau, Carlão, Carlos do Carmo, Carminho, Jorge Palma, Miguel Araújo, Pedro Abrunhosa, Raquel Tavares e Rui Veloso.

“Não fiz as coisas para chocar. Fui leal e verdadeiro a fazer coisas diferentes. Implica que tenho  de olhar para mim visto de fora, mas comigo a baralhar as cartas. Fiz com que cada canção fosse um filme. Para cada filme tentei escolher o actor que eu achava devia vestir aquela pele. Eu acho que é delicioso. As pessoas vão ficar deliciadas com a versão do “Postal dos Correios” pela voz da Luísa Sobral.

“Tenho a certeza que vai ser absolutamente incrível. Se é a que eu gosto mais? Eu gosto de todas”, conclui. SRS

Cascais Digital

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