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Hospital de Sant’Ana vai ter nova unidade com investimento de 11 milhões

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana, no concelho de Cascais, vai ter uma nova unidade hospitalar cujo lançamento da primeira pedra contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes.

 


O lançamento das obras de construção desta nova unidade, que vem complementar a resposta já existente, ocorre quando o Hospital de Sant’Ana celebra o seu 110º aniversário.

 

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai investir 11 milhões de euros na construção desta unidade, que vai dispor de  60 camas para internamento, bloco operatório com 4 salas, unidade de cuidados intensivos com 6 camas, unidade de recobro com 32 postos, central de esterilização e área de gestão de utentes (admissão e visitas).


 

A intervenção aproveitará a estrutura de obra suspensa há 24 anos, inicialmente destinada ao Centro Ortopédico de Desenvolvimento Infantil – CODI, dando-lhe novo uso e alargando as  valências já existentes de Ortopedia e Medicina de Reabilitação, a outras com grande procura na Área Metropolitana de Lisboa: Oftalmologia, ORL - Otorrinolaringologia, e Neurologia.

 

"Esta obra levará à ampliação do HOSA, mas sobretudo à criação de um novo hospital polivalente viável e útil, que virá dar resposta às necessidades da população da Área Metropolitana de Lisboa", referiu Pedro Santana Lopes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que a 25 de julho de 2014 procedeu ao lançamento da primeira pedra do novo edifício localizado ao lado do Hospital Ortopédico de Sant’Ana (HOSA), a celebrar o seu 110.º aniversário.  

 

Santana Lopes deixou claro que o projeto será conduzido em plena articulação com o plano municipal de desenvolvimento na área da saúde: "sr. presidente da Câmara Municipal de Cascais, se alguma vez estivermos a trabalhar sem a devida articulação chame-nos à atenção por favor", disse.

 

Classificando o momento como de "grande alegria" para o concelho que, além de celebrar os 110 anos do HOSA, comemora este ano, os 650 anos de elevação de Cascais a vila, Carlos Carreiras destacou o facto de "se estar numa zona do concelho que se afirmou pelas suas qualidades em matéria de saúde e pretender a autaquia que seja mais um dos pólos no desenvolvimento do turismo de saúde e bem-estar", afirmou o autarca, salientando que "está em curso a transformação do antigo Hospital Ortopédico José de Almeida num pólo de desenvolvimento e investigação".  

 

Em representação de Paulo Macedo, Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, salientou "a importância do desenvolvimento de projetos no âmbito da saúde e prevenção por parte da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em parceria com o Ministério da Saúde", fundamental para responder às necessidades das populações.  

 

Uma ampliação suspensa 24 anos  

 

Originalmente um pinhal, integrado nos terrenos anexos ao HOSA, esta área acolhe em 1963 um Centro de Recuperação de Incapacitados Motores, mais conhecido por pavilhão militar, concebido para receber os mutilados na guerra do ultramar. 

 

Nos finais dos anos 70, com a saída destes militares, este espaço foi adaptado à instalação das oficinas ortopédicas do Hospital, bem como por uma zona residencial, destinada a colaboradores do HOSA.

 

Em 1984, a mesa da SCML, deliberou a necessidade de construir o CODI e em 1986 inicia os respetivos estudos, definindo a sua localização nos terrenos anexos ao edifício do HOSA.

 

Em 1988 são iniciadas as obras de Edificação do CODI, tendo as mesmas sido interrompidas em 1990, até à presente data.

 

A Santa Casa está a fazer evoluir a sua oferta em cuidados de saúde, para adequar respostas às necessidades reais da população, sem deixar de dar seguimento à atitude histórica e pioneira que a tornou uma referência no país, em matéria de reabilitação e ortopedia. 

 

No início de julho de 2014, a Santa Casa abriu portas à sua 7ª unidade de saúde, localizada no Bairro da Liberdade, que representou um investimento de 100 mil euros e responde a uma comunidade vulnerável de Lisboa. Anunciou, ainda, a entrada em funcionamento da uma nova ala do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, dedicado à reabilitação das sequelas de AVC, traduzida num investimento de 500 mil euros. Em relação aos cuidados primários o orçamento da instituição cresceu um milhão de euros, comparativamente ao ano anterior. 

 

 

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