Sábado, 16 de fevereiro, às 16h30, em Dusseldorf, Alemanha, vai ouvir-se tocar e cantar em português. Com um programa eclético que abrange Mozart e Joaquim Turina, Joly Braga Santos e Sérgio Azevedo, mas também fado, pela voz de Isabel Noronha, o concerto da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras promete encher uma das mais emblemáticas salas de concerto da Europa.
Foto: Orquestra Sinfónica de Düsseldorf (c) Tonhalle Foto Susanne Diesner
Com uma formação de cordas composta por 14 músicos a que se acrescenta o talento vocal de Isabel Noronha, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras tem em mãos a tarefa de apresentar ao exigente público alemão uma visão global da cultura portuguesa através da música. “Este será um passo muito importante para nós, os músicos estão ansiosos, pois é uma sala muito especial, com 1600 lugares e um público muito exigente”, explica Nicolai Lalov, maestro da OCCO.
A atuar vão estar 14 executantes, apenas de cordas, o que, de acordo com o maestro, “é mais simples em termos de dimensão, mas mais exigente ao nível da qualidade. Foi-nos pedido um repertório específico para dar uma visão mais global de Portugal”, acrescenta.
Apoiada pelas Câmaras Municipais de Cascais e Oeiras e merecedora do apoio da Direção Geral das Artes, a OCCO, cuja sede é o Conservatório de Música de Cascais, faz questão de, pelo menos uma vez por ano, mostrar o seu talento pelo mundo fora. No ano passado os músicos viajaram até Florença, onde foram muito bem acolhidos. “Este ano conseguimos agendar um concerto no Tohnhalle, uma sala onde é muito difícil entrar”, confidencia Nicolai Lalov.
O programa integra obras de W.A. Mozart e Joaquim Turina, mas como não podia deixar de ser também fazem parte do reportório obras do compositor português Joly Braga Santos, Sérgio Azevedo; e, a pedido da organização foram também incluídos alguns arranjos de Nicolai Lalov dos mais famosos Fados, cantados pela fadista Isabel Noronha.
Com bilhetes entre os 39 e os 18 euros, é esperada casa cheia para ver a atuação da OCCO.