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Sinfónica de Cascais | Concerto de Primavera com sala cheia

A Sinfónica de Casais subiu ao palco do Auditório da Senhora da Boa Nova, S. João Estoril, no sábado, 11 de março, 21h00, para o Concerto de Primavera, sob a batuta do maestro Nikolay Lalov. Com sala cheia (600 pessoas), a sinfónica abrilhantou uma noite, que teve um dos momentos altos na interpretação da jovem pianista russa Sofia Vasheruk do Concerto Nº1 para piano e orquestra, de Tchaikovsky.

A noite dos músicos começa uma hora e meia antes do concerto. Às 19h15 já o maestro e os músicos se preparam para a atuação que vai marcar os dois anos de atividade da Sinfónica de Cascais e o arranque da temporada de 2017. O ensaio começa às 19h30. “É um ensaio para verificar a acústica da sala com a duração de uma hora”, adianta o maestro Nikolay Lalov, que no fim do ensaio deseja boa sorte aos músicos, um bom concerto e pede-lhes para que “esqueçam os momentos menos bons”, avança o maestro.

Já prontos no corredor de acesso ao palco, vestidos de gala, os músicos afinam os últimos acordes dos instrumentos, nuns minutos de concentração e descontração. A prioridade é agora “como dizia Beethoven mais do que uma falha física (num dedo, por exemplo), o mais importante é transmitir emoção”.

O concerto, com a duração de uma hora e meia, levou a várias ovações do público, com destaque para a interpretação de Sofia Vasheruk do Concerto Nº1 para piano e orquestra, de Tchaikovsky. A jovem pianista russa esteve pela primeira vez em Portugal. No final, Sofia Vasheruk, que dias antes esteve em concerto com a Orquestra Nacional Russa, ficou deslumbrada com “a resposta em termos emocionais dos músicos e com a coesão conseguida da orquestra”, enalteceu.

Para o maestro “o concerto correu muito bem e viu-se com todas as pessoas de pé a aplaudir. Ficou provado que está a crescer o brio e o nível da sinfónica”, adianta Nikolay Lalov destacando que “para mim o mais agradável foi sentir o empenho dos músicos. Para além de tocarem todas as notas, viveram aquilo que estavam a apresentar. Foi a maior prenda”.

Logo a seguir, “escondi-me no camarim para mudar de roupa. É sempre um esforço físico e psicológico muito intenso. É muita emoção. Chego a perder até um quilo e meio por atuação. Faço ginástica para o coração aguentar”, revela o maestro que “na noite seguinte a um concerto não durmo”.

A Sinfónica de Cascais, com a chancela do Bairro dos Museus, é hoje um dos projetos que mais leva Cascais para fora de portas. Rússia, Itália ou Estados Unidos são alguns dos muitos países espalhados pelo mundo de onde chegam os cerca de 80 músicos, residentes e convidados, para integrarem esta formação musical.

“O público português é muito caloroso e recebe muito bem, sabe perdoar e agradece de forma muito entusiasmante no final de cada obra tocada. É uma observação minha, confirmada por todos os nossos solistas que visitam pela primeira vez Portugal”, enaltece o maestro Nikolay Lalov.

Cascais Digital

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