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Testes rápidos ao VIH e hepatites nas farmácias de Cascais

“Cascais é um caso exemplar” no combate à epidemia do VIH e Sida e na erradicação da Hepatite C", reconheceu em julho o secretário de Estado Adjunto da Saúde.

Mais uma vez, Cascais colocou-se na linha da frente ao ser a primeira localidade portuguesa a disponibilizar nas farmácias testes rápidos de rastreio do VIH e dos vírus da hepatite C e B, medida que será posteriormente estendida a outras zonas do país.

Acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, visitou uma farmácia onde foi informado deste novo serviço prestado a todos os cascalenses.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde confirmou que Cascais é a primeira localidade em Portugal a aplicar os testes rápidos de rastreio da infeção por VIH e por vírus da hepatite C e B nas farmácias comunitárias e nos laboratórios de patologia e análises clínicas.

Os técnicos das farmácias de Cascais receberam formação, ministrada pela Ordem dos Farmacêuticos, que lhes estarem preparados para realizar os testes, fazer aconselhamento diferenciado e identificar fatores de risco.

Em julho passado, o mesmo governante já tinha reconhecido que “Cascais é um caso exemplar” no combate à epidemia do VIH e Sida e na erradicação da Hepatite C durante a apresentação da estratégia local para se atingirem os objetivos definidos na Declaração de Paris.

Na ocasião, Carlos Carreiras defendeu a necessidade de, apesar dos resultados positivos, “não baixar a guarda”, e defendeu a urgência de avançar com idêntica estratégia no sentido de combater outra doença que afeta muitos dos seus concidadãos: “a diabetes”.

Assinada em Paris, em 2014, a declaração também subscrita por três municípios portugueses, Cascais, Lisboa e Porto, define um compromisso para que, até 2030, 90% dos doentes afetados com o vírus VIH e SIDA e Hepatite C estejam diagnosticados, que 90% dos casos diagnosticados estejam sob tratamento e que 90% das pessoas tratadas não apresentem carga viral. Ora, Cascais já cumpriu dois desses objetivos, mas falta o terceiro. E é com o propósito de cumprir essa terceira meta, “muito provavelmente antes do prazo”, disse Carlos Carreiras, que a autarquia reuniu já em 2017, um consórcio de entidades e definiu estratégias que foram entretanto apresentadas.

Da estratégia para o biénio 2018/2020 destacam-se algumas medidas como a divulgação do Consórcio e da Estratégia Cascais 2017-2020 nas redes temáticas locais pela Câmara Municipal de Cascais através da Rede Social de Cascais, do Fórum Concelhio para a Promoção da Saúde, das plataformas de Integração e Multiculturalidade de Cascais; de intervenção com pessoas em situação de Sem Abrigo e de Idosos; Aumentar até 10% a população utilizadora rastreada para o VIH, gradualmente, até 2020 nos cuidados primários (ACES de Cascais), entre outras medidas. S.R.S.

 

Cascais Digital

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