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VI Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça

O Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça foi atribuído, por unanimidade, à obra “Black na White 180º JSB”, da compositora Inés Badalo López.

“Este prémio, honrando o nome que carrega, é destinado aos melhores dos melhores. São esses que distinguimos”, afirma o presidente da Câmara de Cascais. Para Carlos Carreiras, “Cascais tem o privilégio de ter associado à sua história o nome de um vulto da composição como Lopes-Graça” e, nesse sentido, a Câmara continuará a trabalhar para que “no país e no mundo haja mais conhecimento da vida e obra de Lopes-Graça. Por isso mesmo, tem decorrido uma série de atividades, organizadas pela Fundação Dom Luís I, durante este ano para celebrar a memória do compositor”.

O Prémio será entregue em concerto, cuja realização está prevista para as 17H00 do dia 17 de dezembro de 2017, no Centro Cultural de Cascais. Será ouvida em primeira audição a obra premiada, assim como a obra para piano a quatro mãos “Melodias Rústicas Portuguesas” de Fernando Lopes-Graça, com interpretação dos pianistas Diana Botelho Vieira e Saúl Picado.

A compositora premiada, Inés Badalo López, é também uma guitarrista hispano-lusa. Realizou os estudos de piano, guitarra e composição no Conservatório Superior de Música de Badajoz.

O júri, composto por António Pinho Vargas, Sérgio Azevedo e Nuno Corte-Real, decidiu também por unanimidade distinguir com Menção Honrosa a obra “Hexagrama”, do compositor Luís Candeias Mandacaru.

Luís Mandacaru é um jovem compositor português que iniciou os seus estudos musicais aos sete anos de idade na SMUP – Sociedade Musical União Paredense. Começou a sua vida musical pelo solfejo e passou, mais tarde, para o trompete. Ingressou na Banda Filarmónica da SMUP, onde toca até hoje, fazendo concertos com regularidade.

Candidataram-se ao concurso, deste ano, 12 obras.

O Prémio Fernando Lopes-Graça de Composição foi instituído pela Câmara Municipal de Cascais em 1994, com o objetivo de homenagear o compositor Fernando Lopes-Graça e estimular a criação musical. O prémio, de realização anual, destaca, em cada edição, obras para diferentes formações instrumentais e/ou vocais e convida para a constituição do júri compositores de reconhecido mérito.

O projeto desenvolvido pelo Museu da Música Portuguesa foi apresentado ao compositor, que aprovou o seu regulamento e escolheu, inclusive, o júri da sua primeira edição, que se realizou em 1995.

Tendo como prioridade assumir-se como um verdadeiro incentivo à criação e interpretação, em 2010 o prémio passou a contar com o apoio do Governo, através de um protocolo firmado com o então Ministério da Cultura, com vista à sua internacionalização. Para além de um valor pecuniário, 2.000€, o prémio contempla a primeira audição em concerto da obra ganhadora e a sua edição em partitura.

A figura e memória do maestro Fernando Lopes-Graça têm sido alvo de diversas homenagens, ao longo dos anos, no concelho de Cascais.

Cascais Digital

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