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Marco Grieco

Diretor de Arte do Jornal Expresso

Por detrás das grandes reportagens escritas existem grandes criativos do design gráfico que tornam esses conteúdos mais apelativos. Marco Grieco é diretor de Arte do Jornal Expresso. Nascido em 1973 no Rio de Janeiro, veio para Portugal por razões profissionais. Mas a sua ligação ao país tem raízes mais profundas e com “pronúncia do norte”. O seu avô materno era de Resende e a avó e a mãe de Marco são de Viana do Castelo. Licenciado em Desenho Industrial, começou a trabalhar no Rio de Janeiro há quase 20 anos, como designer do jornal O Dia. Sob a consultoria do estúdio Cases i Associats, de Barcelona, em 1999, fazem uma reformulação gráfica de todo o jornal. É a partir dali que começa a sua aventura europeia. Recentemente, o Expresso recebeu o prémio internacional de semanário europeu do ano nos “European Newspaper Awards”, uma competição de design gráfico de jornais europeus que elege os melhores desde 1996. Marco Grieco foi a Viena de Áustria receber o galardão.

Há quanto tempo vive em Portugal?

Aceitei o cargo de Editor de Arte do Jornal de Notícias em 2002 e mudei-me do Rio de Janeiro para o Porto. Com a ajuda de toda a equipa conseguimos levar o jornal a novos patamares de jornalismo visual. Recebemos diversos prémios da Society for News Design ibérica (SND-E) e  algumas menções honrosas dos European Newspaper Award.

Em 2006, já em funções como Diretor de Arte do Jornal de Notícias, recebi o convite para vir para o Expresso.

Como é o dia-a-dia de trabalho do diretor de Arte do Expresso?

Neste momento, como Diretor de Arte do Expresso tenho ainda mais trabalho e responsabilidade do que quando cá cheguei. O jornal passou por algumas alterações editoriais e gráficas. Deixou de ser apenas um semanário em papel e ganhou uma dimensão digital sem precedentes, através das suas edições para tablets e, mais recentemente, das suas edições em html5 “responsivo”, incluindo um diário digital que sai nos dias úteis, sempre às 18 horas. Divido o meu tempo entre a feitura das capas dos principais cadernos, a aprovação ou eventual alteração das páginas do jornal e dos seus suplementos, reuniões de planeamento editorial. Não há dias mortos na redação do Expresso. Sou também o responsável por outras publicações do núcleo Expresso, como as revistas Exame, Exame Informática, Courrier Internacional e Blitz.

Que solução gráfica inovadora valeu este galardão ao Jornal?

Desde a referida grande reformulação, em 2006, o Expresso já mereceu galardões dos maiores concursos de Jornalismo Visual espalhados pelo mundo. Já fomos considerados o “Melhor Jornal da Península Ibérica” (SND-E), por dois anos consecutivos o “Jornal com o Melhor Design do Mundo” (SND) e agora, pela segunda vez, o “Melhor Semanário da Europa” (ENA), entre outros. Acredito que todos estes prémios sejam fruto de um projeto consistente e que faz sentido como um todo.

Fazer “páginas bonitas” pode ser considerado fácil e está ao alcance de qualquer designer com algum talento e tempo para trabalhar, mas manter uma edição completa com um ritmo visual que agarre o leitor e ao mesmo tempo seja adequado ao conteúdo editorial que apresenta, isso sim é complicado.

Que significado tem este prémio para si enquanto responsável da área de design gráfico do Expresso?Os prémios são sempre um grande incentivo para as equipas e acabam por validar o nosso esforço diário por produzir o melhor produto possível. E validam não só junto aos nossos leitores, como também perante a restante estrutura do jornal, que passa a respeitar e acreditar ainda mais nas nossas competências. Pessoalmente, é gratificante fazer parte de um projeto vencedor como o Expresso. E não falo apenas pelos prémios, mas principalmente por estar inserido num grupo de media independente, capitaneado pelo Dr. Francisco Pinto Balsemão, que ama o jornalismo, que acredita no jornalismo.

Porque é que escolheu Cascais como local de residência?

Não foi uma escolha difícil. Sendo a redação do Expresso fora de Lisboa, em Paço de Arcos, pus logo de parte viver em Lisboa. Apesar de ser uma zona muito turística, Cascais consegue manter a tranquilidade de uma pequena vila a beira-mar. Não me arrependo, mesmo nos dias cinzentos e chuvosos, não tem preço.

O que é que mais lhe agrada em Cascais?

Cascais tem tudo. Bons restaurantes, boas opções de diversão e muita tranquilidade, o que para mim é fundamental. E a vila está cada vez mais bonita e bem cuidada. Antes, quando vinha de Oeiras para Cascais, notava sempre que a “relva do vizinho era mais verde”. Hoje já não sinto isso. Acho que Cascais está melhor, de verdade. E ainda temos a nossa Santini, que é irresistível!

 

 

Cascais Digital

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