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As emoções do dia no discurso de Pedro Santa-Clara

A Nova SBE abriu as suas portas e, no dia da inauguração, o professor e presidente da Fundação Alfredo de Sousa, Pedro Santa-Clara mostrou outra das dimensões deste projeto. A envolvência emocional dos protagonistas: “Foram 24 meses desta cirurgia a céu aberto, com parceiros tão envolvidos, entusiasmados e cansados, como todos nós, todos os dias”.

Foram vários os protagonistas deste processo que tornou realidade a Nova SBE de Carcavelos e coube a Pedro Santa-Clara assinalar alguns desses obreiros, mas também contar algumas das pequenas história que ficam ligadas ao Campus Universitário da Nova SBE. Começou por agradecer à Câmara de Cascais nas pessoas do seu presidente e vice-presidente: “De início não foi fácil e houve mérito extraordinário daqueles que acreditavam no projeto quando não passava de um castelo no ar. Carlos Carreiras e Miguel Pinto Luz abriram-nos a porta de Cascais para construir a nova casa, ou a casa da Nova e desde então fazemos quase tudo, juntos”, disse Pedro Santa-Clara, num discurso de agradecimentos.

“É o dia para agradecer a todos as pessoas que foram contagiadas pelo entusiasmo e se juntaram a nós na aventura de construir o futuro”, disse Pedro Santa Clara à medida que ia relatando pequenas histórias que marcaram o percurso: “Das primeiras pessoas com quem falei, no auge da crise e dos cortes orçamentais foi Vítor Gaspar. Na altura era ministro das Finanças e sobretudo é um antigo aluno desta escola. Ouviu todo o projeto, que lhe mereceu um sorriso irónico, muito dele, e que me disse: gosto imenso desta ideia, podem contar com todo o apoio moral do governo”. Na verdade, referiria em conclusão, “não faltou apoio desse governo em muitas fases críticas do processo”.

O professor catedrático e presidente da Fundação que pôs de pé este projeto lembraria, no seu discurso, outros episódio sempre em jeito de agradecimentos, realçando a forma como o projeto inicial também se deixava contagiar pelas novas ideias de parceiros que iam associando: “A campanha de angariação de fundos conseguiu financiar este Campus, mas conseguiu muito mais do que isso: tirou a Nova da sua Torre de Marfim, abriu a escola a mil e um projetos como parceiros que multiplicam o nosso impacto na sociedade: Das Conferências do Estoril, à Singularity University, do empreendedorismo à inovação das empresas a Nova é hoje mais rica e dinâmica com os parceiros que tem”, disse.

Pedro Santa-Clara dirigiu-se ainda aos financiadores desta Nova SBE, sublinhando os que encabeçaram essa longa lista: “Pedro Soares dos Santos foi o primeiro a acreditar, oferecendo o apoio incondicional do grupo Jerónimo Martins; o Banco Santander juntou-se logo de seguida e ainda contou com a aprovação de Emílio Botin, a quem agradecemos na pessoa da sua filha Ana Botin; A família Soares dos Santos, connosco desde a primeira hora, e o senhor Alexandre Soares dos Santos, que não pode estar presente.”

E, desde então, acrescentaria, “os doadores não deixaram de crescer, são já, 46 as empresa que em conjunto doaram 40 milhões de euros, mais 1556 pessoas que doaram mais de seis milhões de euros”, o que, referiria Pedro Santa Clara, deixa uma grande responsabilidade às novas gerações que por ali passarem: “As futuras gerações de alunos que passarem por esta escola têm uma enorme dívida de gratidão. É um crédito que lhes é concedido na firme convicção de que será saldado com os juros, pelo impacto que vier a ter na sociedade”.

Mas o presidente da Fundação e um dos principais mentores deste projeto lembrou também os arquitetos da obra, “Vítor Carvalho Araújo e António Barreiros Ferreira” salientando tratar-se de “uma aposta ganha” um facto que é comprovado pelas “felicidade estampada no rosto das pessoas que ali estudam e trabalham”.

Dos “24 meses de uma cirurgia a céu aberto, com parceiros tão envolvidos, entusiasmados e cansados, como todos, todos os dias” Pedro Santa-Clara fez questão de lembrar histórias dos soldados do exército de vontades que tornaram a Nova SBE possível:  “Em dias como hoje tendemos a contar os feitos dos generais, mas gostava de partilhar convosco algumas histórias das trincheiras, instantâneos do projeto e da campanha que me ficaram na memória”. E, lembraria do afável porteiro dos estaleiros desde o primeiro dia de obra, guineense de origem, o senhor Paulo, que “ao lado da sua guarita plantou uma horta com vegetais, da couve portuguesa aos quiabos e malaguetas e que oferecia aos trabalhadores”.

O professor e presidente da Fundação, que disse muitas vezes ter sido confundido com o engenheiro, dada a indumentária que vestia todos os dias nas visitas à obra Agradeceu também a todo esse conjunto de “pessoas inspiradoras que vão ao fundo do seu talento, para tornar um mundo melhor”. H.C. - Fotos de Pau Storch

 

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